domingo, 30 de setembro de 2007

Transformers (2007)

EUA/ Acção/ Sci-fi/ 144min
REALIZADOR: Michael Bay. ESCRITORES: Roberto Orci; Alex Kurtzman (estes 2 escreveram alguns episódios de Alias); John Rogers .
ACTORES:
Shia LaBeouf como Max; Megan Fox como Mikaela; Josh Duhamel como Capitão Lennox.
Review: bem como tava-me a apeteçer um filme mais "comercial" optei por um bastante recente que me despertou bastante curiosidade..o que fui eu fazer..eu que foi um fiel seguidor da série animada!
Bem, este filme até nem começa muito mal com uma introdução do Optimus Prime à "Star Trek".
Muito dinheirinho deve ter entrado por publicidade à marca das impressoras, à Pana qq coisa, à maior empresa americana de automóveis, entre outras que não apontei!
Esboçei um sorriso nalgumas cenas (não cheguei a rir):
- o placar do professor a dizer "quiet";
- a piada sobre o filme "virgem aos 40";
- a cena da chamada para o Pentágono.
Vamos então à essência do filme:
Começa uma guerra na Terra entre 2 grupos de robots, Autobots (bons) e os Decepticons (maus), e do resultado desta luta pesa o futuro da humanidade, bla, bla, bla..
Este foi um típico filme à americana, que só devia ser visto por americanos (penso que só eles irão recordar este filme por mais do que algumas semanas). Argumento muito pobre, a história do filme conta-se em 2 minutos e não sai daquilo. Começa com um ambiente muito teen, onde nos é apresentada a personagem feminina principal, que entra numa pobreza de diálogos com o Max (a lembrar partes de filmes como American Pie e outros do género), piadas baratas ao longo do filme (a da fada dos dentes foi penosa de ver), má caracterização dos robots (ao contrário do que tenho lido, mas porra as caras estavam muito mal feitas, um rigor excessivo nos pormenores do corpo nem dando para perceber onde começa os pés e onde acaba a cabeça), previsível (vi logo que ele ia pegar na cbr!!!), enfim...
Deixo-vos com alguns pormenores do mais triste que me lembro:
  • um dos tranformers tinha cara de cachorro;
  • um gajo que se diz ser de um Depto de Segurança Nacional do mais secreto que existe diz que o ordenado dele e uma merda???hein?
  • Marines/NSA/o Max e os amigos/os robots/o próprio do Secretário de Defesa Nacional, não acharam que podia ser gente a mais??
  • o Secretário de Defesa Nacional aos tiros, a ajudar os bons???
  • conduzir os Decepticons para o meio de uma cidade em pleno dia, para aí se defenderem melhor (FDX pelo amor de Deus para o meio de uma cidade cheia de gente!!!!)
Pontuação: 7,8 dá-lhe o IMDB, eu dava-lhe um 5,5.

Conclusão: pela minha opinião acho que uma das melhores séries animadas de sempre merecia um filme com muito mais seriedade!! Shame on you! e pior que isto são os putos que hoje têm 15 anos que vão ver o filme e nem viram os desenhos animados ainda vão dizer que foi um grande filme!!
Eu tinha escrito num papel que isto parecia um Armageddon 2...e depois dir a internet...o realizador é o mesmo!!! lol!
Como é que o Spielberg se mete nisto? Só pela receita nos EUA??bah
Mas as grandes críticas têm de ir para os escritores, pessoal que escreveu episódios para a Vingadora uma série que prima pela originalidade e imprevisibilidade e fazem-me esta CAGADA de argumento!
Vejam, só para verem um filme comercial no verdadeiro sentido da palavra, os fãs da série animada mereciam mais RESPEITO!
revisto por Manic a 30/09/2007

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Irreversible (2002)

Realizador: Gaspar Noé
Actores: Monica Belluci (Alex), Vincent Cassel (Marcus), Albert Dupontel (Pierre)
O cinema sempre fez parte do nosso imaginário. Grande parte das nossas vivências são, inevitalmente associadas a determinadas cenas que vimos nos filmes. Para mim, é aí que reside a magia do cinema. É saber cativar, surpreender, deliciar e deleitar o espectador. No caso de "Irreversible" percebe-se desde os primeiros minutos que o objectivo de o realizador é enojar e traumatizar o espectador.
"Irreversible" é um filme francês do cineasta argentino Gaspar Noé, que foca o impacto de uma violação a uma mulher, no namorado e no melhor amigo dele. O filme é revelado de forma inversa, do mesmo modo de "memento" (Cristopher Nolan, 2001), sendo contado do fim para o início. Na primeira cena do filme, assistimos a um diálogo bastante bizarro entre dois homens sobre o tempo ("O tempo estraga tudo", curiosamente a última frase do filme), elemento muito preponderante na "compreensão" do filme. Divido este filme em duas partes: a primeira hora do filme narra várias cenas nocturnas, entre as quais, uma viagem insana a um clube gay chamado "rectum", uma morte chocante e uma violação ainda mais chocante. Esta última cena é incrivelmente perturbadora, e até hoje, considero essas cenas, especialmente a da violação uma das cenas mais horrídas que jamais vi no cinema.
Já vi muitos filmes na minha vida sobre pedofilia ,sexo, drogas e depravidão sexual("Mysterious Skin", Greg Araki, 2004, "Kids" Larry Clark, 1995,"Drugstore Cowboy, Gus Van Sant, 1989,"Salo e os 120 Dias de Sodoma", Pier Paolo Pasolini, 1975), que são sempre temas delicados de se abordarem, mas nunca me senti tão repugnado e enojado por um cena. Talvez seja eu que não lide bem com violações,mas acho que todos concordarão que a cena da violação é excessivamente cruel e traumatizante de se assistir (para além de desnecessariamente longa).
Já a segunda hora do filme narra os acontecimentos que precederam a violação. Filmada num estilo mais suave e subtil, assistem-se a diálogos sobre os temores, desejos e confissões do casal.
Decerto, alguns leitores acusar-me-ão de conservadorismo e de ser ataísta no que diz respeito à utilização das novas tecnologias no cinema e da abordagem de temas tão sórdidos como os que retrata "irresistible". Não é o caso. "Requiem for a Dream" (Darren Arofnosky, 2001) e "Fight Club" (David Fincher, 1999) são filmes com uma estética similar, utilizando planos de câmara alucinatórios , e improváveis e são, contudo, alguns dos meus filmes preferidos.
No que diz respeito aos temas explorados neste filme, defendo-me afirmando que David Cronenberg (o rei do horror), Greg Araki (a cena de violação em "Mysterious Skin" é das mais perturbadoras que já vi, e no entanto é dos meus filmes preferidos, porque existe um objecto concreto) e David Lynch (A morte de Laura Palmer em "Fire Walk With Me" é brutal mas redentora)são dos meus realizadores preferidos.
O problema de "Irreversible" é que se ocupa exageradamente da violência. Carece de um objecto fílmico redentor, e quanto o tenta, alimenta-se de intelectualismos "baratos" que a muitos provavelmente fará sentido, mas na minha opinião não passam de fatuidades.
Aspectos positivos- A coragem de Monica Belluci ao ter aceite o papel. Talvez a mostragem da cena da violação em algumas prisões, incutiria algum humanismo aos violadores. Boa banda sonora de Thomas Bangalter (membro dos daft punk), uma composição musical demarcada por ritmos industriais e technos. Curiosamente, é bastante animada para um filme tão soturno. Aconselhável.
Aspectos negativos- A pretensiosidade do filme. Gaspar Noé afirmou numa entrevista que pretendia enojar o público com o filme. Consegui-o..Parabéns senhor Noé, criou uma das obras mais nauseabundas que alguma vez vi. Não o vou esquecer tão depressa..mas pelas piores razões.

domingo, 16 de setembro de 2007

Alice (2005)

Portugal / Drama /102 min
REALIZADOR: Marco Martins. ESCRITOR: Marco Martins.
ACTORES: Nuno Lopes como Mário; Beatriz Batarda como Luísa.

Review: Passaram 193 dias desde que Alice foi vista pela última vez. Todos os dias Mário, o seu pai, sai de casa e repete o mesmo percurso que fez no dia em que Alice desapareçeu. A obsessão de a encontrar leva-o a instalar uma série de câmaras de vídeo que registam o movimento das ruas de Lisboa. No meio de todos aqueles rostos, daquela multidão anónima, Mário procura uma pista, uma ajuda , um sinal... A dor brutal causada pela ausência de Alice transformou Mário numa pessoa diferente, mas essa procura obstinada e trágica, é talvez a única forma que ele tem para continuar a acreditar que um dia Alice vai apareçer.
Já não via um filme português à imenso tempo, desde o Crime do Padre Amaro acho eu e este Alice veio mesmo a calhar para um sábado à noite.

É um filme em que mal reparas no uso de cores, quase sempre pintado em tons de cinzento, quiçá a condizer com o estado de espírito dos pais de Alice, com a estação do ano - Inverno (?)(chega a chover algumas vezes, Mário anda sempre de casaco).

Genial os primeiros 7 a 15 minutos, que mostra as primeiras horas do dia de Mário e um retrato de Lisboa em hora de ponta, com relevo especial aos sons, à correria para os trabalhos, à indiferença no olhar de todas aquelas pessoas que viam Mário a distribuir folhetos.

Genial a primeira frase do filme por parte de Luísa.

Um filme que retrata a a angústia e o desespero das primeiras horas à busca incessante, infrutífera e desgastante como é possível ver pelas expressões e pela brilhante caracterização da personagem Mário.

Algumas críticas em blogs como este apontam negativamente para os pouquíssimos diálogos, não consigo estar de acordo com isto, tal como na vida de cada um há alturas em que é melhor estar calado e não dizer nada, ou poucos diálogos deste filme obriga-nos a tentar preencher os espaços em branco subtilmente deixados no filme (sendo que para isso também contribui o facto dos pulos que são dados no tempo).

2 aspectos interessantes:

1 - o papel das peças de teatro protagonizadas por Mário e por 1 dos seus amigos (como escape?);

2 - a importância das novas tecnologias neste filme. Porque é que Mário recorre principalmente às câmaras de filmar para o ajudarem na sua busca ( menosprezado o papel das relações humanas) e ao mesmo tempo distribui flyers com a cara da filha pelas pessoas e pelos carros em Lisboa - grande contra senso.

bem tenho de ver este filme 2ª vez :9

É obrigatório a meu ver salientar individualmente algumas pessoas:

1 - Marco Martins, pela ousadia e originalidade, ele que vem do ramo da publicidade;
2 - Nuno Lopes, pela desempenho irrepreensível, por ter entrado tão bem nesta personagem;
3 - Bernardo Sasseti pela belíssima banda sonora, que contrasta brilhantemente com as belas imagens de Lisboa usadas no filme.

Pontuação: 7,4 dá-lhe o IMDB - perfeito.

Referência final: este filme foi vencedor do prémio Prix Regards Jeune em Cannes (melhor filme da Quinzena dos Realizadores para um júri de espectadores jovens, não-profissionais do cinema) - Primo quero fazer parte deste jurí!


Conclusão: o cinema português não precisa de padres e de gajas boas para nada! dêem um pulo a http://www.madragoafilmes.pt/alice/.

revisto por Manic a 14/09/2007

Fando Y Lis (1967)


Ano - 1967
Realizador - Alejandro Jodorowsky
Actores - Sergio Kleiner (Fando), Diana Mariscal (Lis)
Os primeiros decénios do século XX ficaram marcados pela irrupção de vários estilos literários e artísticos. Um deles foi o surrealismo, que surgiu originalmente no seio de um grupo elitista liderado por Tristan Tzara e Andre Breton em 1919 (creio eu, nao tenho paciência de confirmar).
Este movimento, tinha como objectivo transpor para um quadro visível os impulsos emocionais e espontâneos do universo onírico.
A transição do pincel para a película deu-se em uns anos mais tarde pela mão de Luis Bunuel numa curta metragem intitulada de "Un Chien Andalou" (1928). O surrealismo popularizou-se seriemente umas décadas mais tarde pelas mãos do cineasta David Lynch, mas por mais que o admire, o verdadeiro esplendor do surrealismo reside em outros cineastas e outras obras.
É o caso de Alejandro Jodorowsky, um realizador genialmente abstracto. Ídolo da BD (responsável por obras tão bizarras), a sua primeira passagem pelo cinema deu-se em 1967, através de Fando Y Lis, uma improvável história de amor entre um homem sinistro e uma mulher paraplégica. A sinopse da história é bastante simples e narra a caminhada do casal até à cidade perdida de Tar. A mitologia e a história desta cidade encontra-se descrita no genérico de forma bastante fantasiosa e em jeito de fábula.
Pelo meio, são vários os encontros com personagens estranhas e inesquecíveis (simplesmente hilariante o jogo de cartas entre as velhas). Mas igualmente inesquecíveis, são as cenas de violência (bastante raras na altura) perpretadas por Fando à sua amada que ainda hoje, 40 anos depois perturbam bastante.
Em jeito de conclusão, é um filme que se aconselha com alguma precaução, especialmente para aqueles que desejam ver algo diferente e refrescante.
Curiosidades - Aquando da sua ante-estreia no Chile, o público, chocado perante algumas cenas do filme, apedrejou Jodorowsky obrigando-o a fugir.
Aspectos positivos - Filme mágico e cativante, com uma bela história de amor surreal e com alguns momentos incrivelmente ternurentos. Esta vertente humanista do cineasta é desenvolvida posteriormente em "Santa Sangre" (1989). Essência de "road-movie".
Aspectos negativos - Nenhum :)

Ônibus 174 (2002)






Brasil / Documentário /118min (há versões maiores)
REALIZADOR: José Padilha; Felipe Lacerda (co-director).

ESCRITORES: José Padilha.




Pensei algumas vezes antes de tentar colocar neste blog o turbilhão de ideias que me ficou na cabeça depois de ver este documentário, pensando que não conseguiria transmitir todas as ideias, ou não me conseguisse expressar bem. Felizmente este filme é muito discutido na net, e encontrei nalgumas críticas pontos chave em comum com o que senti.



Review:



Aviso: Contém Spoilers.


É um filme que retrata os acontecimentos de um sequestro de um autocarro no Rio de Janeiro, mas que consegue ir para além desta temática e utiliza este acontecimento como ponto de partida para traçar um pouco das várias problemáticas sociais que assolam a população brasileira, relacionando sempre com o caso particular do Sandro (o grande protagonista).


Estruturalmente trata-se de um documentário que conta duas histórias ao mesmo tempo intercaladas: uma a partir de imagens retiradas das várias cadeias de Tv brasileiras sobre o caso - ônibus 174 e outra sobre a trajetória traumática da vida de Sandro (vê a mãe morrer à sua frente, desalojado, pequenos roubos, vida na prisão).


Este documentário que saiu em Outubro de 2002, encaixa na perfeição com a expressão "pôr o dedo na ferida". E a força maior deste documentário consiste nisso mesmo, expôr com clareza tudo o que se passou no sequestro do ônibus 174 no dia 12 de junho de 2000, junto ao bairro do Jardim Botânico - Rio de Janeiro e contextualizar a vida do sequestrante -
Sandro Barbosa do Nascimento - tentando correlacionar as suas acções com o passado traumático que ele teve.
Segundo o Jornalista António Cândido este filme procurou fazer o que a TV jamais sequer tentou: explicar ou contextualizar todas aquelas imagens tão violentas e chocantes que todos sempre adoramos assistir e que depois tentamos rapidamente esquecer.



Queria só lembrar que as TV´s brasileiras acompanharam este sequestro desde praticamente o seu início até o desenlaçe final. Ou seja, passarm sem qualquer tipos de corte, os 3 tiros disparados dentro do autocarro, sendo que um deles foi dirigido a uma rapariga, que todos lá em casa julgaram morta, a polícia inclusive - o que era falso - e a cena final (SPOILER) em que o sequestrante + uma refem se envolvem numa louca troca de tiros cm 1 polícia - tudo em DIRECTO (imaginem só o escândalo que aquela TV portuguesa que nos sabemos quem é não faria)!


Este sim é um ponto quente que daria um bom tema para A Grande Reportagem.




Algumas questões valem a pena ser alvo de debate:




Até onde pode ir a cobertura televisiva? Podem ser estabelecidos limites? O que se pode fazer perante informações erradas por parte da comunicação social(CS)? Até que ponto devemos acreditar na visão única do mundo por parte da CS?


Segundo o estudo em que me baseie: A intenção de José Padilha, diretor do documentário, é trazer à tona o período de “invisibilidade” de Sandro, com o objetivo de tirar o espectador da inércia e acordá-lo para o problema que está à sua volta.




Precisam-se de mais José Padilhas no Mundo !!!



2º Ponto - Quem nos protege da Polícia?


No final do sequestro uma estupidez de um polícia quase que estragava o esforço de várias pessoas durante aquelas 4 longas horas. A juntar a isso permanece no segredo dos deuses a forma como o sequestrado e morto no carro da polícia que o levava ao hospital.


O soldado que disparou contra o sequestrador, acertando somente a refém Geisa Firmo Gonçalves, consegue sua absolvição em 2002, através do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. No mesmo ano, no dia 11 de Dezembro, os policiais militares acusados da morte de Sandro são absolvidos pelo júri popular por 4 votos a 3, em mais de 20 horas de julgamento no 4o Tribunal do Júri. Os jurados se convenceram de que o próprio bandido se sufocara ao tentar se libertar dos policiais. Pelo amor de DEUS!!!



Pontuação: concordo plenamente com os 7,9 do IMDB.


Referência final: este documentário foi nomeado e premiado várias vezes, inclusive no bastante falado Havana Film Festival.


CONCLUSÃO: acho que não é preciso acrescentar mais nada..


revisto por Manic a 16/09/2007

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Simpsons - The Movie (2007)




Realizador: David Silverman
Estou eternamento grato aos meus pais por me terem concebido numa época em que os "cartoons" eram efectivamente inesquecíveis. Tínhamos o "he-man", o "capitão planeta", os "thundercats", etc etc. Os simpsons surgem no início da década de 90, e foram francamente revolucionários. O design das personagens, a irreverência do Bart Simpson, a música de Danny Elfman, as vivências de uma família disfuncional eram elementos fascinantes de se acompanhar semanalmente. Foi considerada a primeira série de desenhos animados para adultos (a par com "beavis and butthead", "duckman"e os nicklodean´s "ren and stimpy" e "rocco´s modern life").
Apesar das lamechiches de alguns episódios e das mensagens moralistas que os argumentistas davam a muitos dos episódios (especialmente nas últimas temporadas), a série detinha sempre um charme. Quando soube que iam transpor a série para o cinema, fiquei relutante, uma vez que foram muitas as séries que perderam a sua mística quando adoptadas ao cinema (como o garfield, scoobydoo). Mas afinal o filme dos Simpsons é bastante agradável de se ver.
A história é relativamente simples de se acompanhar.. Mostra as consequências da poluição de um lago em Springfield (e adivinhem quem o polui?), e a tentativa da sua destruição pelo governo norte-americano (adivinhem que salva a cidade?). Pelo meio, são muitas as peripécias da família. Não é um filme inolvidável (guardo esse rótulo para o filme do "family guy"), mas também não é mau.. Aconselhável mas esquecível.
Aspectos positivos: Excelente primeira meia hora a lembrar os primórdios dos simpsons. Irreverente, Hilariante, chocante.
Aspectos negativos: Pouco desenvolvimento das personagens secundárias, alguns "clichés" chatos, dobragem lusa nos cinemas portugueses, retirando o misticismo às personagens.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Paranóia aka Disturbia (2007)


EUA /2007 / Suspense (o IMDB fala em horror, bah!!) / 105 min.

REALIZADOR: D.J. Caruso.
ACTORES:
Shia LaBeouf como Kale, Sarah Roemer como Ashley, Carrie-Anne Moss como Julie, David Morse como Mr Robert Turner e Aaron Yoo como Ronnie.
PRODUTORES: Jackie Marcus, Joe Medjuck, E. Bennett Walsh, Kwame Parker (associate prod), Tom Pollock, Ivan Reitman (executive prod) (engraçado ver k alguns destes tipos produziram tb o EuroTrip e o Old School).


REVIEW: trata-se de um filme muito publicitado na TV e que pega outra vez na velha fórmula dos teens + assassino em série.
Existem apenas 2 grandes mudanças:
  1. o assassino em série não tem um nome espectacular como Michael Myers (Hallowen) ou Jason Voorhees ( Sexta feira 13) mas é tratado quase carinhosamente (não tou a exagerar) por Mr Robert Turner;
  2. a parte inicial do argumento (inspirado quiça em Rear Window de Alfred Hitchcock - fiquei curioso com este filme) onde o jovem protagonista fica "enclausurado" no seu quarto, passando o tempo a espiar a vida banal da vizinhança com uns binóculos.
É um filme que à parte dos 2 aspectos atrás referidos não trás nada de novo, e segue um padrão bonitinho, com um princípio e meio bem estruturados, um pouco previsível a certas alturas, com um final rápido que deixa um pouco a desejar. Foi um filme que nao deu para assustar realmente, pois os sustos que o jovem protagonista tem eram quase todos causados pelos amigos e não pelo assassino, vá-se lá perceber porquê!
Outra coisa a junção do casalinho do filme é forçado como o caralho!
Pontuação: discordo da pontuação do IMDB (7.2) dava-lhe um 6,2.
Aspectos com piada: ao minuto 83 o jovem Kale quase morre ao arriscar pegar no telefone por 3 vezes para 3 minutos depois pedir à jovem Ashley para ligar o 911 e 20 segundos depois diz-lhe que o telefone não funciona. (como sabias que não funcionava se ao min. 83 nem chegaste a pegar nele!!! bah!)
CONCLUSÃO: este filme vale pelos primeiros 30 minutos, a parte do voyeurismo podia ter outra desenvoltura que não tem. É entretido e pouco mais.


Revisto por Manic a 06/09/2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Testing..Testing...one small step..to a man...a giant step..for humanity!